domingo, 3 de julho de 2011

A solidão dos Números Primos

Olaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa meus amoooores! Morreram de saudes de mim né? Eu sei... Mas não chorem, eu voltei pela enésima vez e dessa vez para ficar! Ngm mais acredita em mim eu sei! Nem eu acredito! Mas enfim, vamos ao que interessa...

Primeiramente, estou trabalhado em um outro lugar. Faz mto tempo que saí da escola e mta coisa rolou. Logo teremos novamente boas histórias, afinal, trabalhar com gente sempre rende boas histórias.

Por hora, gostaria de postar a minha "crítica" ao livro que eu acabei de ler e ficou entalada na minha garganta, já que nenhum dos meus amigos, nem aqui, nem em Sampa, estariam num clima bom o bastante para ler coisas deprimentes e melancólicas. Apenas eu mantenho esse hábito masoquista contínuo, o qual pode ser observado na lista de livros anteriores que eu li (A metamorfose do Kafka e Minha ideia de diversão do querido perturbado Will Self). Maas estou mudando de assunto, certo?

A solidao dos Números Primos - Paolo Giordano

O livro conta a historia de Alice e Matia, suas vidas conturbadas e cheias de traumas desde a infância e sua relação complexa, próxima e distante ao msm tempo, que estabelecem, de modo a nunca conseguirem de fato se encontrarem. Matia cria a teoria de que a relação entre eles é como a dos números primos gêmeos - números primos que são muito próximos um do outro, mas que sempre estarão separados por um número par (11 e 13, 41 e 43...), sendo sempre solitários.

É um livro bem interessante, tem uma história muito boa e é bem envolvente. Indicado para quem gosta de romancesou de livros que explorem bastante o mundo interno dos personagens. Totalmente contraindicado para quem gosta apenas de romances água com açúcar felizes e coloridos ou pessoas que tenham dificuldades em acompanhar desgraças constantes, tristezas profundas, psicopatologias complicadas e personagens que curtam uma auto-punição a todo e qualquer momento. Com certeza é um livro que mexe com pessoas sensíveis! (Não que eu me inclua nessa parcela, longe de mim...)

Eu gostei e não gostei. Mexeu muito comigo, me identifiquei em muitos aspectos, me vi em várias situações, mas terminei com uma certa raiva e impaciência com a lerdeza, imaturidade e dificuldade emocional de absolutamente todos os personagens (até do coitado do Fábio, o médico lindo e perfeito que casou com a Alice e se deu mal). Fiquei também com uma ponta de tristeza, melancolia e certa angústia, talvez justo por essa identificação.

Enfim, tiveram milhares de pontos que eu escrevi no meu querido caderninho e expliquei bem explicadinho na minha cabeça. Mas esses são deveras pessoais e só serão compartilhados com a boa alma que ler o raio do livro e discutir comigo depois. Ou com a minha terapeuta. Ou com os dois.

beijos aos meus milhares de leitores ;*

segunda-feira, 9 de maio de 2011

The Lady Killer


Essa é minha Christina me fazendo descobrir coisas maravilhosas na música. Sim, como (ninguém) todos sabem, estreiou o novo reality show musical da TV Norte Americana, se chama The Voice, o formato é diferente do American Idol, nesse são 4 super-estrelas da música internacional que ficam sentados em grandes cadeiras, de costas para os participantes, eles apenas escutam o candidato, e quando gostam apertam um botão que vira a cadeira. Quando isso acontece, o candidato escolhe um treinador que mais se encaixe com seu estilo. Os quatro treinadores são: Christina Aguilera, Adam Levine, o vocalista do Maroon 5, Blake Shelton, cantor Country e Cee Lo Green, que nós devemos conhecer melhor como parte do duo Gnarls Barkley, que é o dono do sucesso "Crazy". Bem, eu decidi que queria conhecer melhor o trabalho de cada um dos companheiros da Christina no programa, claro que já conhecia o Maroon 5, sempre gostei, nunca fui um mega fã, mas sempre gostei. Apesar das músicas do "Songs about Jane" me soarem todas iguais.
O que conhecia do Cee-Lo? "Fuck You", que ele cantou com a divissima Gwyneth Paltrow ao vivo, vestido de pavão. Pensei: Gosto dessa música, vou baixar o CD dele primeiro. MELHOR COISA QUE EU FIZ NA VIDA -q.

O CD "The Lady Killer", tem uma das melhores produções que eu ouvi nos último anos, ele é diferente de tudo o que está sendo feito na música agora, o Cee Lo é incrível nos vocais, as letras são ótimas, e a sonoridade tem uma mistura de atual com antigo, é bem o tipo de coisa que acho genial. Quero dar um destaque para algumas faixas do álbum: Bright Lights Bigger City, é incrível, tem uma produção animal e dá vontade de sair de casa e viver, tipo AGORA. Wildflowers, é uma coisa deliciosa, enquanto Bodies lembra uma coisa meio de detetive. I Want You é uma coisa incrível, vocais maravilhosos. Old Fashioned, te dá vontade de pegar um CD do Ray Charles e escutar pra sempre, mas aí você se lembra do Cee Lo, e volta pra terminar o CD. No One's Gonna Love You, dá a mesma impressão da anterior, só que com os vocais mais em evidencia dessa vez e com uma pegada Kenny G. Quase como uma contradição proposital (ou exatamente isso), Everybody Loves You (Baby) é daquelas que te conquistam e te fazem feliz por pouco mais de três minutos, com aquelas back vocals afiadas atrás! E o "lalalalalalalalala"? Gente, minha infância. A delícia de Scarlet Fever conquista e finalizar com o remix de Fuck You, foi a cereja do bolo. COMPREM PORQUE EU VOU COMPRAR O MEU AMANHÃ! CEE-LO, SEU LINDO!

Dona Maria Aguilera, favor trabalhar AGORA com o Cee Lo! Estou adorando as confirmações dos produtores do novo álbum, acho lindo você trabalhar com a Sia, Dj Premiere e o produtor de Firework e S&M, o Sandy qualquercoisa, não vá se esquecer da Linda Perry e, por favor, trabalhe com os seus companheiros. Porque se todos eles forem tão bons quanto o Cee Lo, seu CD pode não vender porra nenhuma, mas garanto que vai agradar aos que realmente importam: seus fãs de verdade. E aí você arrasa naquela turnê linda, passando por Sampa city como prometido no começo do ano, sim?

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Judas... Ou quase isso.

Boa noite Little Insones! Tudo bom, meu povo? Seguinte, eu não poderia deixar de comentar sobre o mais novo lançamento do mundo pop. De acordo com algumas mídias (antes de hoje), o clipe mais esperado do ano. Dona Lady Xerox nos surpreende mais uma vez.

Primeiro, eu gosto da música. Acho "Judas" muito boa. Ela é comercial, minha sinestesia diz que ela é vermelha, o que me agrada muito. E acho que gosto mais porque o esqueleto da música é parecidissimo com o de Bad Romance da mesma Monstra. Seguinte, gente... Eu passei a não ligar mais para as opiniões dos Little Monsters, dos Aguifãs, dos NeideFãs, enfim, de nenhum fã de cantora pop. Claro, que não posso dizer que vou criticar esse clipe como uma pessoa 100% imparcial, porque CHRISTINA AGUILERA grita pelos meus poros. A questão é: Gaga deveria ter ficado só com a música.

A letra da música fala sobre Maria Madalena (minha personagem bíblia preferida, Diva) estar apaixonada pelo Judas e estar ficando com o Jesus. Claro, a Gaga parte da premissa de que Jesus e Maria Madalena tiveram sim um caso. Ela começou querendo causar por aí. Até aí, eu aceito, e não acho que isso seja uma crítica direta à Igreja, isso é só a crença dela, ela acredita no Evangelho de Maria Madalena, tal como eu. Ela acredita que o Jesus não morreu virgem, assim como eu. Coisas que nunca vamos descobrir, creio eu. Segundo: meu amor, usar a Igreja DE NOVO?! Pensei que você já tivesse plagiado Like a Prayer em Alejandro... Digo, pensei que você já tivesse usado esse tema SUUUUUUUUUPER original, em Ale-ale-jandro. Claro, a Gaga criou a critica à Igreja, ninguém na história da humanidade criticou a grande Instituição da Igreja.

Pois bem, o maior erro do clipe na minha opinião foi... TUDO. O clipe é ruim, gente. É mal feito, ela acha que é a Shakira pra ficar usando aquelas roupas de "dança do ventre"? E o glassê do bolo é a coreografia, né? O que é o "s2"??? Qual o próximo single, Gaga? Marry the Night feat. Restart Family? Não, Gaga, você não chocou dessa vez, meu anjo. E não tenta de novo. Porque como eu já havia dito antes da era Born This Way começar: você não choca mais ninguém, porque você banalizou o termo "chocar". Você me chocou com o seu vestido de carne e a sua lagosta na cabeça, juro que o ovo no Grammy e os... hã, chifres, me pareceram mais uma demência do que qualquer outra coisa. E se o boato de que você gastou DEZ MILHÕES nisso aí for verdade, minha filha... você está na pior.

Pra finalizar, acho que o Vaticano não vai nem se posicionar sobre, porque se alguém de lá de dentro se deu ao trabalho de assistir, deve ter rido horrores. Porque não fez sentido nenhum, e olha que eu sou agnóstico, adoro cutucões na Igreja. Mas, sinceramente... Não é você que toda vez que vai fazer show em Roma tem que enfrentar a maior burocracia porque o Papa não quer permitir que você se aproxime do Vaticano, esta é a Madonna, darling. E você não é a Madonna, porque a mesma já nos disse: "She's not me and she never will be". Continue fazendo as músicas legais que eu tô curtindo, acho que seu CD vai ser bom, mas pare de querer causar. Grato.

terça-feira, 26 de abril de 2011

#EUSOUGAY

Boa noite, seus putos. Vamos falar de coisa séria nessa coisa que só eu posto. Quem lê isso aqui (se é que alguém lê), já deve ter notado que se esse blog fosse uma loja, seria uma daquelas com a bandeira do arco-íris na porta. Pois é, cambada, a MP e a Dôtora são heterossexuais, eu sou homossexual e me orgulho absurdamente disso.

Bem, se você não é um completo alienado do mundo, ou com completo bossal, já deve ter visto o que vem acontecendo nas ruas, não só do Brasil, mas do mundo inteiro. Acho que posso chamar esses acontecimentos de casos de homofobia, mas vou me dar ao luxo de usar o termo correto para isso: crime de ódio. Não se preocupem, eu explicarei porque escolhi esse termo.

As pessoas matam, batem, espancam, agridem verbalmente, humilham outras pessoas pelo simples motivos de elas terem uma preferência sexual que se difere da maioria. Elas gostam do mesmo sexo. Ótimo. Agora, olá você que é homofóbico, poste nos comentários desse post as suas razões antes de continuar lendo o que eu tenho a dizer. Enquanto isso deixo vocês com a Madonna.

time goes by, so slowly... time goes by, so slowly...

Pronto? Ok, vamos lá. Antes de mais nada, quero apresentar alguns fatos (que para alguns não passa de uma balela sentimental de quinta), e lembre-se: esses fatos são inegáveis e se você enxerga, será obrigado a concordar comigo: gays, transsexuais, travestis e qualquer outra "ramificação" de orientação sexual como essas, são seres humanos e como qualquer heterossexual, essas pessoas têm sentimentos, sentem dor, sofrem, têm seus corações quebrados, se alegram com as coisas que as pessoas se alegram, elas respiram, pensam (alguns dos maiores pensadores da história, inclusive, foram homossexuais, só pra constar), trabalham e se divertem, do mesmo jeito que você faz (ou não). E mais um fato inegável: elas amam.

Posto isso, quero dar alguns dos argumentos mais usados pelos homofóbicos e pessoas que cometem esses crimes de ódio.

1) Ser gay não é normal, isso é ser uma aberração da natureza;
2) Deus disse que ser gay é errado, está na Bíblia;
3) Homem tem que ser homem e não pode "dar o rabo";
4) Os homossexuais são pessoas doentes e podem ser curadas, seja pela medicina ou pela religião e a fé em Deus.


Vamos por partes, então: Primeiro argumento: você sabe de onde a sua frase veio? Qual a sua base teórica para afirmar isso? Aposto que você não sabe que isso é uma corrente ética (praticamente em desuso) e que ela se chama "Teoria dos Mandamentos Divinos", também conhecido como "Jusnaturalismo". Deixa eu te explicar de onde vem o seu argumento e, quem sabe, você passe a saber o que está dizendo. O Jusnaturalismo diz que tudo que há na terra serve para um plano divino, e que tudo está definido de certa forma, o sexo é feito para a reprodução, portanto, qualquer sexo que não seja praticado por esse motivo, é contra a natureza e contra as Leis de Deus. Você faz sexo só pra reproduzir, machão? Ah, eu imaginei que não. E depois, uma bela aberração da Natureza não poderia ser exclusividade humana, poderia? Acho que não, porque a homossexualidade foi encontrada numa incrível variedade de espécies no reino animal. E eu acredito que os animais não humanos devem ter escapado da corrupção do homem.

Segundo argumento: Deus não disse nada, amigo. Não coloque palavras na boca do cara. Quem disse isso foi algum cara que escreveu a sua própria filosofia num livro que serviria como base teórica para uma religião específica. Como bem disse o deputado Jean Wyllys em sua carta escrita em resposta à todos esses crimes de ódio que eu também estou criticando:

Assim como o trecho da Carta de Paulo aos Romanos que diz que o “homossexualismo é uma aberração” [sic] são os trechos da Bíblia em apologia à escravidão e à venda de pessoas (Levítico 25:44-46 – “E, quanto a teu escravo ou a tua escrava que tiveres, serão das gentes que estão ao redor de vós; deles comprareis escravos e escravas…”), e apedrejamento de mulheres adúlteras (Levítico 20:27 – “O homem ou mulher que consultar os mortos ou for feiticeiro, certamente será morto. Serão apedrejados, e o seu sangue será sobre eles…”) e violência em geral (Deuteronômio 20:13:14 – “E o SENHOR, teu Deus, a dará na tua mão; e todo varão que houver nela passarás ao fio da espada, salvo as mulheres, e as crianças, e os animais; e tudo o que houver na cidade, todo o seu despojo, tomarás para ti; e comerás o despojo dos teus inimigos, que te deu o SENHOR, teu Deus…”).

(Fonte: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2011/04/19/jean-willys-homossexual-e-cristao-defende-o-estado-laico/)

Vamos fazer uma conclusão lógica a partir da Bíblia: Se o "homossexualismo" é errado e a escravatura, a venda do ser humano e o apedrejamento de mulheres adúlteras (apenas mulheres, veja bem) são coisas certas, conclui-se que escravizar, vender pessoas contra sua vontade e apedrejar mulheres adúlteras são coisas perfeitamente aceitáveis. Eu não consigo acreditar nisso, porque todas essas pessoas (escravos, pessoas traficadas e mulheres e homens adúlteros) são seres humanos, e como eu já disse, seres humanos sentem e sofrem e nenhum ser humano (ou animal) deveria passar por qualquer sofrimento que possa ser evitado. Se mesmo assim você continuar me dizendo que isso está na Bíblia, por isso deve ser seguido, então você precisa entender mais uma coisa: a Bíblia é um livro que tem mais de 2.000 anos, escrito por homens (me prove que eles estavam sob o delírio de Deus, falar que é só fé, não conta como prova) e que passou por diversar reformulações ao longo dos anos, inclusive sofrendo influências de filósofos pagãos como Platão e Aristóteles via Agostinho e Tomás de Aquino. A Bíblia é um livro lindíssimo que tem seu valor literário, filosófico, poético e teológico, mas como toda obra escrita - e filosófica -, ela dá margem à diversas interpretações, e interpretações não são verdades absolutas.

Terceiro argumento: Primeiro, o que faz de você um homem? É o seu órgão reprodutor ou o seu caráter? Com certeza, isso vai da interpretação de cada um. Para mim, ser homem vai do caráter de cada um e não diz a respeito à sua orientação sexual. Deixe-me esclarecer mais um fato importante: todo ser humano nasce de uma forma, o homossexual nasce homossexual. Como eu sei disso? Porque tenho lembranças desde os 3 anos de idade em que sentia atração por homens. Isso nos leva ao quarto e último argumento: de que os homossexuais são pessoas doentes e podem ser curadas, seja pela medicina ou pela religião e a fé em Deus. Eu não estou doente, sou uma pessoa perfeitamente saudável (nem de insônia sofro mais) e vivo minha vida como qualquer outra pessoa. Eu nasci assim, e continuarei sendo gay até o dia em que eu morrer. Você acha que eu fui induzido a dizer isso devido ao meu estilo de vida "promíscuo" e "degradante" das morais cristãs e da família? Bom, então me explique a homossexualidade no reino animal, eles também foram induzido a isso? Eles também estão ferindo a moral da família e dos cristãos? Eu não vejo como. E se você acha que os animais são diferentes de nós, pense de novo. Eles sentem prazer e dor, bem como nós sentimos, eles têm necessidades tal como nós as temos.

Postos esses argumentos, eu gostaria de explicar porque decidi usar o termo "crime de ódio" para a quantidade crescente de crimes contra homossexuais (e toda a comunidade GLBT) no mundo. Ódio, sim. Porque não consigo ver qualquer outra coisa (a não ser um distúrbio mental) que leve um ser humano a chegar ao extremo de atentar contra a vida humana, e, por vezes, tirá-la. Ódio, inveja, não sei. Consigo compreender absolutamente todos os outros argumentos que coloquei aqui, prova disso é que provei que todos são refutáveis. Existem milhares de teorias éticas que podem provar isso, até as mais extremistas como o Egoísmo Ético. Gostaria de esclarecer só mais um ponto, não sobre um crime própriamente dito para a sociedade mas que para mim é um dos piores possíveis: a Igreja Católica não se opõe ao amor entre dois homens, porque Deus disse que devemos amar ao próximo, não é? Mas, ela é contra o sexo entre dois homens, porque não leva a reprodução. Já foi provado e comprovado que o sexo é algo saldável e necessário para a felicidade do ser humano. E acredito que o maior crime que pode ser cometido contra o ser humano é privá-lo das poucas coisas que o fazem feliz. Não estou falando do sexo banalizado que temos em mente hoje em dia (ou talvez esteja, porque ele gera prazer, mesmo que momentâneo), mas do sexo feito por amor, aquele que gera felicidade.

No meio de todo esse absurdo, pessoas estão lutando contra tudo isso. Pessoas normais, como eu e você, celebridades internacionais, como Christina Aguilera (que inaugurou a Calçada da Fama Gay em Holywood, que homenageia os famosos que mais contribuiram pelos direitos homossexuais), Katy Perry, Lady Gaga, Pink, Cyndi Lauper, Madonna, Ricky Martin, Christian Chávez, entre tantos outros. Políticos e cristãos como Jean Wyllys. Isso é o que mantém o mundo vivo, na minha opinião. A vontade de mudar e de lutar. Por isso, eu gostaria de divulgar, enfim, um projeto muito legal que surgiu na internet e que vem tomando proporções gigantescas no Brasil: O Projeto Eu Sou Gay. Ele consiste numa manifestação digital e pacífica, onde você tira uma foto sozinho ou acompanhado, com a hashtag #EUSOUGAY escrita em qualque lugar e manda para o e-mail projetoeusougay@gmail.com e a sua foto vai ser incluida num vídeo que vai ser veículado na internete e (acho) na televisão. O importante lembrar é que não importa se você de fato é gay ou não, o importante é você se lembrar que todos somos humanos e todos somos iguais, e mesmo que você seja heterossexual, nada te impede de tirar uma foto e mandar, assim como a querida MP fez.

Pra terminar, eu gostaria de agradecer a todas aquelas pessoas que estão lutando para que essa situação de ódio mude no mundo... Estamos no Século XXI e essas coisas continuam acontecendo. Isso não pode ficar assim...


#EUSOUGAY






sábado, 19 de março de 2011

História de filme #FAIL

Noite, seus putos. Hoje não falarei sobre Deus. Hoje falarei sobre como minha vida se transformou em um filme (ou em How I Met Your Mother, como preferir) e eu quase encontrei o amor da minha vida. Tudo ocorreu numa sexta-feira chuvosa em São Paulo. Por volta das 19h esse que vos fala, chegava em sua classe no devido estabelecimento de ensino. Eis que sinto uma vibração em meu bolso direito e minha música é interrompida. Eu fico puto, tiro o celular do bolso e vejo quem era o FILHO DA PUTA que tinha me mandado um sms aquela hora da madrugada. O ANIMAL, IMBECIL... Enfim, a pessoa escreveu:

"Boa noite! Bom final de semana!"

O telefone era praticamente o MESMO que o meu, só o último número era diferente e eu fiquei: WHATAFUCK? Eu, muito educado e lindo como sou, respondi:

"Pra você também! Mas, quem é você?"

Logo, enquanto eu lia um texto depravado, que nossa querida Cley diria estar amarrado 3x, meu bolso direito vibra de novo. Eis que a pessoa me responde:

"Desculpa! Mandei errado!"

Ok, eu sonhador e ingênuo como sou imaginei um homem lindo, loiro, forte, com os olhos azuis como os meus e com a barba mal feita... bom, eu imaginei alguém assim. Mas, diante todas as minhas frustrações eu decidi que seria seco, e respondi:

"Ok"

Logo depois, o meu príncipe encantado me manda o seguinte:

"Qual o seu nome?"

Sorri, e então respondi:

"Insônio, e o seu?"

Depois de algum tempo, eu perdi minhas esperanças e pensei ser o mesmo homem que eu imaginara, porém hétero. Meu celular voltou a vibrar, e eu fui como uma criança vai em direção do doce, como o leprechaun vai em direção do pote de ouro, como Christina Aguilera foi em direção ao chocolate após o divórcio (não, não terão uma imagem dela assim, seus putos. Ela é linda, perfeita e maravilhosa até quando está gorda). Eis que li a mensagem:

"Cátia, muito prazer"

Bom... Broxei. A única coisa que me veio à cabeça no momento foi o que eu mandei:

"AH VÁ!"

THE END

E não é que eu falei de Deus?

segunda-feira, 14 de março de 2011

Foi-se

Lembram deste post? Então, a Trator não está mais entre nós.

Mas é muito afobada, mesmo. Não esperou pra nascer e nem pra partir. Ela não queria ir depois do Velho-pamonha, mas também não precisava ir embora tão cedo. Devia ter ficado mais... ¬¬

Agora é curtir a saudade dela e do João-grandão. =/

sábado, 12 de março de 2011

UM MANIFESTO DE UM INSONE

ATENÇÃO: CLIQUE EM TODOS OS LINKS.

O dia é 12 de Março de 2011, o horário é 01:01 (pra variar, hora repetida) e decidi escrever isso inspirado em uma menina que eu conheço que sempre foi a pessoa mais metaleira do universo e, de repente, assumiu seu amor pela Pastorinha do Mundo dos Doces. Hoje, ela quebrou todas as barreiras do preconceito e comprou dois CDs e um DVD da dita cuja.
Não chegarei a esse ponto, mesmo porque o que sinto não é amor, ou admiração, mas apenas assumo que gosto de ouvir a música dessa... coisa. Ela JAMAIS chegará ao dedo mindinho do pé de Christo, ou do Pai, nem do Espírito Santo. Mas, eu tenho que me render. Ela comanda o mundo pop e não vai adiantar eu continuar o resto da minha vida com essa richa criada pelos fãs de cantoras pop. Eu estou falando do Satanás. E eu vou negar isso até o dia da minha morte. Eu não escrevi isso. Morram todos, grato.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Lista de Presentes do Insônio

Olá, queridões e queridonas, e os indefinidos, tmbm.

Venho aqui pra presentear vocês com a minha lista de presentes!
Quão redundante foi isso? Enfim, aceito qualquer uma dessas coisas em
datas comemorativas e aniversário de vintão daqui 5 meses.

Katy Perry - Teenage Dream
Rihanna - Rated R
Ricky Martin - MAS e o livro EU
Christina Aguilera - Mi Reflejo, My Kind of Christmas, Just Be Free, Genie
Gets Her Wish
The Little Mermaid Original Broadway Cast Recording
The Lion King Original Broadway Cast Recording
Beauty and the Beast Original Broadway Cast Recording
Mary Poppins Original London Cast Recording
RENT Original Broadway Cast Recording
Spring Awakening Original Broadway Cast Recording
Gypsy Original Broadway Cast Recording
Chorus Line (Filme)
RENT (Filme)
Westside Story Live on Broadway
Justin Timberlake FutureSex/LoveSound Deluxe Edition
Justin Timberlake FutureSex/LoveShow
Kylie Minogue - Aphrodite (standard ou deluxe), X, Fever, Body Language,
Light Years, Fever Tour, Money Can't Buy, Homecoming Tour
Melanie C - Northern Star
Emma Bunton - Life in Mono
Victoria Beckham - VB
Glee - Primeira Temporada Completa
LOST - 3ª a 6ª temporada
Friends - Box com todas as temporadas :D


Não preciso nem dizer que o que está em vermelho são meus favoritos e o que está em amarelo é ESSENCIAL, né?

domingo, 6 de março de 2011

Bruna Surfistinha

E aqui vamos nós. Hoje, domingo de carnaval, a MP, eu e o Marcelo fomos ao cinema assistir a mais nova produção brasuca: Bruna Surfistinha. Com Deborah Secco no papel principal e o senhor sumidodesdeanosrebeldes Caco Gabus Mendes, que criou não uma barriga, mas um calombo.

Enfim, o filme me inspirou. Sim, me inspirou muito sexualmente, também. Mas, me inspirou a escrever e a estudar mais Freud. O filme traz duas grandes reflexões que valem a pena: a prostituição vale a pena e é aceitável? Quem é a personagem e quem é a mulher, Raquel ou Bruna? O que achei mais engraçado nisso tudo é onde minha conclusão me levou. Mas, chegaremos lá.

Primeira questão, a mai polêmica. Eu sempre tive uma ligação muito grande com a sexualidade, sempre achei algo muito importante, é uma forma de expressão belíssima quando feita da forma correta. Sempre pensei na prostituição como algo aleatório na minha vida. Afinal, nunca tive contato com alguém do ramo (tive sim, mas muito pouco) e nunca precisei nem pensar em trabalhar com isso. Mas, eu comecei a ficar instigado há um tempo quando o pessoal do "A Liga" da Band fez um episódio sobre prostituição. Eles mostraram não só as garotas de programa, como também os garotos de programa. Eu cheguei à conclusão, naquela época de que alguns fazem porque não tem escolha e outros fazem porque querem e gostam de fazer. Na verdade, a segunda opção vale mais pra mim, nesse momento. No caso de Bruna, a coisa foi mais além, ela realmente virou uma celebridade da internet e foi aí que ela perdeu o controle da vida. Não foi porque ela não soube lidar com a carreira de profissional do sexo, foi porque ela não soube lidar com a carreira de celebridade que a vida dela desandou. Até aquele momento os frutos estavam sendo bons pra ela. E, para mim, desde que seja bom para você, continue fazendo. Não tem nada de errado com isso.

Segunda questão, foi uma questão que me instigou muito. Titio Sigmund (Sujimundo) Freud tem uma teoria que nos diz que usamos máscaras para diferentes situações. Ou seja, somos muitos personagens e nem nós mesmos sabemos quem realmente somos. O ser humano é adaptável, ele se adapta com extrema facilidade às condições em que vive, pois é ele próprio que se leva à essas condições (este sou eu falando, não o Freud). Foram as escolhas de Raquel que a levaram à Bruna. E em algum momento, Raquel e Bruna viraram a mesma pessoa. Ela era Raquel quando necessário e era Bruna quando fosse preciso. O personagem e a pessoa se fundiram e formaram uma personalidade a parte, que se tornou famosa e desejada.

Minha conclusão: o ser humano é o bicho mais hipócrita que existe no mundo. A quantidade de madames conservadoras que metem o pau tanto no filme quanto na pessoa, Bruna, são absolutamente hipócritas. Porque elas próprias se vendem, são garotas de programa tanto quanto Bruna. Elas se montam em seus diamantes ou colocam seus batons chamativos e saem por aí atrás do "partido perfeito", que provavelmente fai ter 5 carros e, pelo menos, duas mansões. A diferença entre uma prostituta, como Bruna, e essas pessoas é que as prostitutas dão a cara a tapa e não têm medo da vida. Elas são lutadoras, sim. Pelo menos é assim que eu as vejo. Afinal, todos nós somos prostitutos de um capitalismo selvagem, não é? Qual a moral que temos para julgar essas pessoas? Eu não sei se apóio a prostituição no seu todo, mas com certeza apóio os homens e mulheres que fazem disso uma profissão que gostam.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

And the Oscar goes to...

CHRISTINA AGUILERA!!!!!!!!


É, não. Não foi dessa vez. Não sei se vai ser alguma vez, mas enfim. Um horror Burlesque não ter sido indicado nem à trilha sonora e canção original. E um absurdo maior ainda a Anne Hathaway dizendo que não teve nenhum musical esse ano. Como não, Anne? Ora.

ENFIM. Quero falar sobre os ganhadores do Oscar, muito rápido, porque não tenho nenhuma inspiração pra isso. Mas minha mania de comentar o Oscar todo ano é maior que isso. Vamos começar pelo número de Oscaritos que a galera recebeu: A Origem ficou com 4 e O Discurso do Rei idem. Que coisa, não? Não me lembro disso acontecendo. O que aconteceu aí, na minha opinião, foi que a academia se recusou a dar o melhor filme pra "Cisne Negro", "Toy Story 3" e "A Rede Social", então eles deram pro filme mais "clássico" que tinha. Uma puta falta de sacanagem isso aí. Mas, ok. É a academia que não deu o Oscar pra Brokeback Mountain. Não, eu não me conformo, mesmo. E não deu o Oscar pra Bela e a Fera, que eu também não me conformo. Tudo cotado. Teve até cota pra australiano, vocês viram? Hugh Jackman e Nicole Kidman apresentando uma categoria juntos. Uma lindeza.

Melhor ator, o gago tinha que ganhar, mesmo. Porque fazer papel de gago deve ser uma coisa extremamente difícil além de absurdamente irritante para todos ao redor. Eu tenho trauma de gagos, mesmo. 2010 foi o ano dos gagos e eu quero esquecer dessa fase negra de minha vida. Colin Firth mereceu, gente. Ele é um puta ator.

É bom que Toy Story tenha ganhado de melhor animação, porque se não eu ia fazer um barraco na academia e eles iam ver o que é um insônio com problemas. Ah, falando em mim... A Origem era um dos meus preferidos, acho um puta enredo bem estruturado filosofica e logicamente falando. Mesmo que a academia NUNCA dê o Oscar pro Léo, ele tá bem no filme.

Natalie Portman, a que mais mereceu o Oscar da noite. Em TODOS os sentidos. Foi o melhor papel da vida dela, ela teve que ter uma cabeça fodida, um poder psicológico absurdo. Um papel perturbado daqueles deixa o ator tão perturbado quanto, vide o Coringa. Minha palavra por Natalie é RESPEITO.

Melhores momentos do Oscar: a orquestra tocando o tema de Star Wars, a Kate Blanchet e o fundo do Senhor dos Anéis, Natalie ganhando o Oscar, Anne Hatthaway cantando e arrasando sempre com aqueles vocais lindos, Mandy Moore, Alan Menken e José Bezerra cantando a música de Enrolados, e todos os momentos em que a Ane e o James apareceram, mas principalmente eles dentro dos indicados e aquela BUNDA MARAVILHOSA do James Franco. E, claro, porque eu sou uma bichinha eu achei o final a lá Criança Esperança lindo com aqueles pirralhos ranhosos cantando Somewhere Over The Rainbow com a estrada dos tijolos amarelos ao fundo e a Cidade Esmeralda aparecendo. Um arraso. E, ah, sim. Todas as vezes que o Justin TIMBERLAKE apareceu.

Arrasou Oscarito.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

MAS


Boa noite, pessoas. Hoje resolvi encarnar o dono do "De Dentro pra Fora" e postar uma coisa mais séria por aqui. Não que o que eu tenha postado até hoje não tenha seu lado sério, mas quero tratar de uma coisa que sofre muito preconceito nos dias de hoje, e que eu amo muito, música pop. Mais especificamente do novo trabalho do ex-menudo e porto riquenho, Ricky Martin.

Vamos admitir, o preconceito com música pop é grande e com música pop latina é bem maior. A questão é que, como eu já provei antes, a música pop faz, de certa forma, o papel que o rock fez nas décadas passadas: transgredir. São os artistas pop que rompem as barreiras, claro, de forma comercial, também. Mas você acha que os Beatles não estavam interessados no dinheiro, também? Pois é. É hipocrisia, nos dias de hoje, dizer que se faz arte só porque ama. Isso é o essencial, mas o dinheiro é um benefício. Enfim, voltando ao preconceito: Eu confesso ter tido preconceito com Ricky Martin a minha vida inteira, achava que ele seria o próximo Sidney Magal, de tão brega que ele era. Breguisse que, eu acredito, tenha se explicado depois que ele se assumiu.

Ah, sim. Esse é o ponto mais importante nesse post: Ricky Martin se assumindo. É esse o ponto inicial. Um homem na casa dos 30, um homem público, um sexy simbol saindo do armário depois de tanto tempo de carreira. Imaginem, a ação de se assumir como homossexual é um assunto muito complicado, ainda mais para uma pessoa que está a vida inteira no olhar do mundo. Ricky Martin passou anos tentando esconder a verdade, até que, há mais ou menos um ano, ele resolveu que tinha que ser sincero com os fãs. Só isso? Não. Ele decidiu que tinha que ser sincero consigo mesmo, decidiu deixar os preconceitos que ele mesmo carregava, junto com seus medos, e ser quem ele realmente é. Ele não é o primeiro a fazer isso na música pop, preciso citar Christina Aguilera em Stripped? Pois é.

O movimento de "sair do armário", não só para os homossexuais, é algo que requer muita coragem, muito amor próprio e muito jogo de cintura. E esse homem mostrou ter isso de sobra. Escreveu um livro (que eu ainda não li, mas pretendo) falando sobre esse movimento em sua vida, e, é claro, escreveu um novo álbum para lançar. E é desse álbum que quero falar aqui. Lançado no começo desse mês de Fevereiro o álbum MAS, é uma das grandes preciosidades da música pop contemporânea, na minha opinião. Eu vi apenas um álbum tão sincero quanto esse na vida, Stripped, e os comparo aqui. Não quero questionar a qualidade musical de nenhum dos dois álbums, mesmo porque não sou musico pra fazer isso. O que vale a comparação é a idéia que permeia o álbum. Para mim MAS é um verdadeiro grito, que vinha estado preso há tempos dentro de um coração humano.

Estamos num momento histórico-filosófico (por favor, MP, me corrija se eu estiver errado) em que o movimento humanista vem tomando muita força. Humanismo no sentido dos direitos humanos, da tolerância e da igualdade. Ideias Iluministas que voltam a ficar fortes nos tempos contemporâneos. A maior parte dos trabalhos pop que vem sido lançados, pelo menos no último ano, falam, sobretudo, de igualdade e tolerância. Músicas como Firework, Fucking Perfect e, até mesmo, a cópia deslavada que é Born This Way, vêm aos olhos e ouvidos dos espectadores como um manifesto reflexivo que tem como objetivo chocar as pessoas. É a mesma coisa que a Filosofia Iluminista se propunha a fazer no século XVIII.

Ricky Martin coloca suas emoções pra fora em forma de música num CD que se liga, conta uma história sobre Música, Alma e Sexo. Incluo a Filosofia no meio disso. O álbum é nada mais do que um manifesto pela tolerância, igualdade e liberdade nos dias de hoje. Um verdadeiro soco contra a homofobia, xenofobia e outros tipos de preconceitos que fazem questão de se prender à nossa sociedade. Em pleno século XXI, esse tipo de manifesto ainda se faz necessário, algo que não deveria acontecer. O melhor seria que CDs como esses jamais tivessem sido idealizados e lançados, ou que o tivessem sido há, pelo menos, um século. Sobre o título do álbum, representa aquilo que move o homem contemporâneo, música, alma e sexo. Platão, Aristóteles, Freud, Rousseau e tantos mais. Um grito pelo direito de ser feliz, ou de pelo menos buscar a felicidade num mundo Democrático, ou quase isso. A vontade de viver a vida que o álbum inteiro transparece é inspiradora à todos aqueles que acham que tudo está acabado, e que não há mais motivos para se lutar ou ficar vivo. Volto a comparar com Stripped. O único álbum que tinha me causado tal sensação um dia.

MAS é, portanto, uma questão filosófica, sociológica, psicológica e histórica que se faz necessária hoje: Mas, por que tem que ser assim? O conformismo é inevitável, sim. Isso é uma coisa que eu não achava, mas ele é. Mas, ele tem que ser controlado, conformar-se com a intolerância é algo fora de questão. Conformar-se com a desigualdade é, tanto quanto, fora de questão. Dou um dez ao CD e à Ricky Martin, que disparou no meu conceito, por ver um homem homossexual falando abertamente de seus sentimentos relacionados ao sexo, à alma, à música, à vida, e mesmo que ele não saiba, à filosofia, à psicologia, à sociologia e à história. Acredito que mesmo que o autor de um trabalho como esse não tenha uma formação dessas, isso não diminui o valor cultural e até academico de seu trabalho. Se formos esperar até que a Academia aceite a música pop como uma forma de Filosofia, espararemos sentados. Poucos artistas ainda conseguem causar esse efeito de reflexão nas pessoas, poucos trabalhos pop o conseguem. Mas, ainda temos quem os faça. E é assim que a humanidade continua, progredindo ou regredindo, não temos como falar isso agora, mas estamos em movimento graças à artistas como esse que colocam suas ideias para fora.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Madonna was born this way fifty years ago.

Quando dois mundos que sempre foram iguais e ao mesmo tempo completamente diferentes se unem, não tem pra ninguém, meu povo. Ando impressionado com as coisas que vêm acontecendo no mundo fútil (que eu amo) do pop. Lady Gaga prometeu ao mundo a música do século, o novo hino gay dessa geração e nos veio com um plágio descarado de ‘Express Yourself’ da Rainha, Madonna. Plágio esse que a deixou puta, diz seu irmão. O que vai ser o clipe? ‘Beautiful’? ‘Firework’? ‘Fucking Perfect’? Veremos.

O que mais surpreende nessas horas é aquela coisa de que quando se tem um inimigo em comum, os inimigos de outrora se tornam amigos. Fãs de Britney e Christina estão numa campanha monstruosa no Twitter, nos últimos dias. Para apoiar o novo clipe de Miss Britney, e a abertura do Grammy de hoje, domingo, que será feita por Christina e mais algumas grandes vozes da música internacional num tributo à incomparável Aretha Franklin.

Gostaria de explicar aqui porque acho isso uma coisa que não pode ser completamente descartada, e tem seu valor, de certa forma. Como já cansei de escrever por aqui (e vocês cansaram de ler), nunca achei Lady Gaga original, e muito menos uma artista. Gaga é limitada à tudo o que já foi feito por alguém antes dela. E só me fez o enorme favor de provar isso com o lançamento de “Born This Way”. Ela que disse que seria maior que Madonna, ela que acusou Christina Aguilera de a estar copiando, ela que pisou no calcanhar de Britney Spears, agora tem que se pôr em seu lugar: de uma novata. Acredito que a moça tenha a capacidade de criar sua própria música e seu próprio estilo, sem precisar ficar se vestindo de açougue por aí. Aos que insistem em dizer que o que ela está fazendo com “Born This Way” é revolucionar, eu digo: como se revoluciona com uma música exatamente igual a outra que foi lançada em 1989? Como se revoluciona tratando de um tema que já foi tratado por Madonna, Christina Aguilera, Katy Perry, Pink, e sabe-se lá quantos outros artistas mundo a fora? Como se revoluciona pegando tudo o que já foi feito, fingindo que trabalhou em cima e dando pro senso comum escutar e achar o supra-sumo da música pop?

Sempre fui um defensor da música pop internacional, e já provei para alguns que tinham o maior preconceito sobre isso, que esse tipo de música não se resume apenas nas músicas que são feitas pras boates gay, como as da Britney, mas que, na verdade, tem seu valor social e cultural no mundo. Madonna e Michael Jackson revolucionaram, foram transgressores em sua época. Cyndi Lauper tratou de política, abuso sexual, e é uma verdadeira ativista pelos direitos gay no mundo. Britney é a princesa do pop, e ninguém tira isso dela. Shakira é uma verdadeira poeta da música pop internacional, e um orgulho pra toda América Latina, diga-se de passagem. Black Eyed Peas vem revolucionando na tecnologia de shows e clipes. Kylie é uma verdadeira Rainha, uma verdadeira artista performática com grandes idéias e uma simpatia ímpar. Rihanna passou por poucas e boas e achou seu estilo, seu caminho na música e sua atitude. Beyoncé se mostrou uma grande compositora, atriz, dançarina e cantora. Katy Perry surpreendeu escrevendo uma letra de impacto como foi “Firework”. Pink foi sempre a mais transgressora de todas as artistas pop e a que mais tratou de política de uma forma séria e descarada. Cher é uma verdadeira lenda viva e fez tudo antes de Madonna e de todas as outras. Não haveria mais nenhuma dessas se não houvesse Cher. Christina, essa eu sou suspeito pra falar, mas falo mesmo assim. Simplesmente cantou com aquela voz estrondosa. É uma letrista de mão cheia, produtora incrível, dançarina, e se mostrou uma ótima atriz. O que Gaga fez? Colocou um monte de homossexuais que, me desculpem, mas não devem ter idéia do que estavam fazendo, num clipe fazendo uma bela apologia ao Nazismo e um belo plágio de “Vogue”, e conseguiu um monte de prêmios por ser uma imitadora de mão cheia?

E qual a moral disso tudo? Os fãs da Gaga abaixando a crista e pedindo paz aos fãs da Britney e da Christina. E o que acontece? O que devia ter acontecido há dez anos atrás: os fãs dessas duas se unem e mostram quem é que manda nessa porra. E, surpresa! Não é a Gaga. Me desculpem, mas eu sempre falei isso, sempre falei que a Gaga era uma imitadora de mão cheia e ela só me fez o enorme favor de provar que eu estava certo. Vamos ver qual vai ser a breguisse da vez no Grammy mais tarde. Eu chuto num monte de gays e travestis no palco dançando a coreografia de “Express Yourself”, porque eu me recuso a admitir que isso que ela diz ser dela seja outra música que não essa. Quer fazer tributo, Gaga? Aprende com a Christina, gata. Faz um “Back To Basics” e depois a gente conversa.

E ah, sim. A importância disso? Pense que você é um artista que trabalha duro pra ser original, pra fazer o que seus fãs esperam que você faça, e alguém vem e copia tudo que você trabalhou duro pra fazer. Como você se sentiria? Eu ficaria muito puto. E tá cheio de Gagas por aí, minha gente. Quem merece o crédito pelo trabalho, afinal? A Gaga ou a Madonna? Eu chuto na Madonna. Referências de um trabalho de outra pessoa é uma coisa, samples de uma música na sua é outra coisa, mas, fazer uma cópia descarada dessas? Desculpem, mas isso não pode ser chamado de arte e eu me recuso a aceitar uma pessoa que faz isso como uma artista pop. Michael Jackson deve estar se revirando no túmulo. Conselho meio-psicótico? Com prazer. Peguem Gaga e seus pequenos plagiadores, coloquem numa sala trancados com uma overdose de clipes e shows de todas essas artistas que eu citei nesse post. Acho que sou muito bonzinho fazendo isso, aliás. Eles vão ter um banho de cultura pop e originalidade. Adicionem Justin Timberlake, Robbie Williams, Ricky Martin, Backstreet Boys e Spice Girls na playlist e mostremos à eles o que é ser original no mundo pop. Putos.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Ensinamentos sobre Divas por Insônio

O POST A SEGUIR É DEDICADO À AMIGA ANA, MADA-CHUVA DO RESMUNGOS PRECOCES E SUA DIVA, KATY PERRY!


DIVA. O que a palavra Diva quer dizer, colega? Ah, sim, você deve ter pensado: “Uma palavra que identifica qualquer cantora pop”, não é? Pois você se enganou. A palavra Diva nasceu há décadas atrás, e representava a imagem da nova mulher, forte, independente, sensual, poderosa, e, às vezes, com a voz forte. Exemplos? Marilyn Monroe, Betty Davis, Aretha Franklin, Etha James, da geração mais atual temos, Celine Dion, Mariah Carey, Cyndi Lauper, Madonna e Kylie Minogue. A partir dos anos 90 com a explosão do pop mundial, a palavra Diva ganhou uma generalização e, consequentemente, uma banalização do seu termo original.

Mas, no começo da década uma nova divisão foi criada para cantoras: as problemáticas, bizarras, e que não sabem o que querem da vida. Exemplos: Amy Winehouse, Lindsay Lohan, Lady Gaga. Mas, você me pergunta: E as princesinhas do pop? Ah, sim. Britney Spears e Christina Aguilera? Vejamos, Britney não é lá uma cantora excepcional, mas é uma ótima dançarina e performer, teve seus problemas, suas bizarrices. Acredito que Britney seja exatamente a linha que separa as Divas das Problemáticas. Christina, é tudo isso que foi citado, ou já foi tudo isso (assim como Madonna), já foi puta, já foi política, já foi bizarra, nunca foi verdadeiramente problemática, mas foi barraqueira. É uma mulher independente, forte, poderosa, sensual e com uma voz que putas que nos pariram! Ela poderia ser uma Diva, mas ela mesma não se considera uma, não se rotula dessa maneira. Então, deixo as duas de fora.

Vamos ver, algumas ainda não foram citadas: Beyoncé, a nova rainha do mundo, Pink, com seu jeito mega rebelde e de uma politização ímpar no mundo pop, Katy Perry e suas ondas viciantes nas músicas, Ke$ha e... bom, acho que eu a deixo nas BIZARRAS. Rihanna e seus cabelos, seus hits e sua testa que ultrapassa o poder de todo o resto e Avril Lavigne, que ainda não decidiu se é rockeira ou uma continuação da Britney. Katy Perry é de fato uma Diva. Ela preenche todos os requisitos necessários. Rihanna se mostrou não tão poderosa em relação a sua vida pessoal, mas ainda assim, pode ser uma Diva. Avril... bom, quando ela se decidir a gente decide também. Pink é um caso a parte, acho que se eu a chamar de Diva, ela me processa. Então, prefiro que ela continue sendo a Pink que ela é fucking perfect assim. Temos a querida Shakira também. Acho que ela entra em todas as categorias, é uma Diva belíssima e poderosa! Nossa querida e sumida Gwen Stefani, é uma daquelas que se encaixa na categoria da Christina, é uma artista completa antes de qualquer outra coisa. E temos a gostosa da Fergie, que não me chama lá muita atenção e fica melhor sendo a Diva do Black Eyed Peas, mesmo.

Gaga, Amy Winehouse, o que seriam elas? Aposto que os little monsters já estão preparando suas pedras pra jogar em mim, mas acalmem-se criaturinhas infernais que acham que a Gaga inventou o fogo, Gaga é, de seu jeito copião e bizarro, uma Diva. Mas, não no sentido completo da palavra. Porque ela ainda não decidiu se é a artista ou a personagem. Acho que esse é o meu maior empecilho pra gostar dela, é forçada. Tenta ser polêmica copiando tudo o que já foi polêmico antes, vide engolir uma cruz em Alejandro, querida, Madonna colocou fogo nelas em 1989, você está uns vinte anos atrasada. Amy Winehouse, gente, ela nem é pop. Deixa pra lá.

Chegarei ao fim dessa discussão inútil muito em breve, sim? Bem, Beyoncé. Como todos sabem, ela e o Jay Z estão aí pra conquistar o mundo, mas a Katy Perry tá usando as ondas viciantes, então cuidado, queridos. A negra maravilhosa que Beyoncé é, é realmente A Diva do momento, da década passada, eu diria. Ela preenche todos os malditos requisitos pra ser uma Diva de verdade, e acho que é por isso que ela é tida tão em alta quanto a Christina (pela artista que ela é) no meio artístico do Jazz, Soul e Blues. Beyoncé ganha a medalha de prata no quesito Divas! Parabéns, Biombão!

Prata?! Sim! Prata! Porque a medalha de ouro vai pra Diva de todas as Divas, aquela que tem pelo menos um #1 na Billboard nas últimas CINCO FRAKING DÉCADAS! A Mãe das cantoras pop (incluindo a Madonna): CHER! A fodona! A dona do pedaço! Essa ganhou até da Marilyn Monroe! Sem Cher não haveria Madonna, Cyndi, Kylie, Britney, Christina, Beyoncé, Gaga, Katy, Rihanna, não haveria NINGUÉM. PARABÉNS CHER! VOCÊ É A DIVA DAS DIVAS!!!!!!!!!!!!

Baixem o novo single da CHER: “You Haven’t Seen The Last Of Me”, da trilha sonora do novo filme onde ela estrela ao lado de CHRISTINA AGUILERA, Burlesque! A música já ganhou o Globo de Ouro e é uma das preferidas pro Oscar! BURLESQUE 11 de Fevereiro nos Cinemas!

PS: Não considerei Duffy, porque ela não é pop, considerei a Amy até certo ponto pra Gaga não ficar sozinha. Não considerei Hilary Duff porque ela sumiu do mundo, Miley Cyrus, porque né? Tem que deixar de ser Hanah Montana primeiro. Aliás, nem sei se elas não são de fato a mesma pessoa. Não considerei Taylor Swift, porque ela é Cowntry, mas, tenho que dizer que a menina manda bem e o recorde que ela bateu não é pra qualquer um, o que faz dela uma poderosa do cowntry. Não considerei Alicia Keys, porque ela tá praticamente no soul, e ia ser desonesto com a Beyoncé, porque a Alicia Keys dá de dez a cinco na Xica. Não considerei Norah Jones e afins, por motivos óbvios. Não considerei a Bjork, porque não sei direito nem o que ela é. E as Grandes Divas, Madonna, Cyndi, Kylie e Celine foram deixadas lá porque elas JÁ o são. Fui muito bonzinho com a Mariah por respeito à Diva de outrora. Anahí, Dulce, Laura Pausini não foram consideradas porque eu as esqueci. Mas, a Shakira é do caralho e é uma Diva também.

MANIFESTAÇÃO: CRIEMOS OS DIVOS! Ricky Martin, Mika, Freddie Mercury, Robbie Williams, Justin Timberlake, Jake Shears, Nick Carter, Brian Littrell, AJ McLean precisam de um lugar ao sol!!

sábado, 8 de janeiro de 2011

Correção

Nosso amiguinho colocou o endereço errado do abaixo assinado. Aqui vai o correto:

http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/7873

Salvem o Belas Artes!

E aí, povo! Tudo em riba? Aqui em São Paulo quase tudo vai bem, se não fosse pelo fato de um dos últimos (e melhores) cinemas de rua restantes na cidade estar sendo fechado. Isso mesmo, no circuito Paulista-Augusta-Consolação, que por aqui é o circuito de filmes alternativos que nós temos, é basicamente resumido ao Belas Artes, que fica na Consolação com a Paulista.

Ano passado o cinema perdeu seu principal patrocinador, o Banco HSBC, e começaram uma busca por novos patrocinadores para que o cinema não fechasse, conseguiram. Mas, o dono do imóvel - que coincidentemente leva consigo o sobrenome Maluf, mesmo não tendo nada a ver (que nós saibamos) com o dito cujo Paulo Fucking Maluf -, pediu o imóvel de volta, que construir uma loja de qualquer porcaria no lugar.

Lembranco que o Belas Artes tem entre suas atrações o famoso Noitão e atrai a maior parte do público alternativo (que não é pequeno) de São Paulo. A Paulista e sua região abriga uma expressiva parte dos programas culturais da cidade, perder o Belas Artes é o mesmo que perder o patrono de uma família que luta pela cultura nesse país.

Abaixo segue o link para o abaixo assinado contra o fechamento do cinema! Por favor, assinem e passem adiante, mesmo que você não seja de São Paulo!

http://www.abaixoassinado.org/assinaturas/abaixoassinado/7873/1

Esse post é em nome de todos nós do blog, tenho certeza, e dos amigos que estão conosco no dia a dia e que já foram citados por aqui, como a Japa, a Meninamanda, a Aniinha e até mesmo a Dotôra que reside em Fortaleza. Obrigado, e continuemos a luta pela cultura no Brasil!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Igualdade de Gênero - Final

Oi pessoal! Finalmente vou terminar! Prometo que não vou prometer mais nada! Afinal, eu prometo e sumo né... Ok, culpa cristã é exagero demais pro momento, mas acho mesmo uma puta falta de sacanagem sumir assim, espero que vcs não tenham desistido for ever de ler minha dissertação... (Todas as 3 ou 4 pessoas que estavam lendo UHAUHAUHAUHUHA). Mas vejam bem, foram motivos de força (bruta) maior que fizeram eu sumir por uns tempos de toda e qlqr vida on line (tipo, "se vc colocar virus nessa porra de novo arranco sua cabeça"). Mas agora que eu tenho meu próprio computador pra encher de virus pra fazer minhas coisinhas, então não terei mais esse probleminha ;)

Bem, então, caso seja iniciante, recomendo que leia a parte 1 e a parte 2 para que compreenda o contexto em que foi feito e o pq de ter um misto de linguagem "científica" com "ok, não precisa escrever como se eu fosse criança", embora essa não tenha sido a intenção.

E aqui vai:



As relações de gênero

Para compreender as relações de gênero hoje é preciso saber que homens e mulheres vivem sob certas condições que são produtos das relações sociais. Historicamente, há uma maior apropriação do poder político pelos homens, assim como do poder de escolha e de decisão sobre sua vida afetivo-sexual e de visibilidade social no exercício das atividades profissionais. Este processo resulta em diferentes formas de opressão, submetendo as mulheres a relações de dominação, violência e violação dos seus direitos. Poder e visibilidade são conceitos construídos historicamente e determinados na e pelas relações sociais. Isso quer dizer que não basta reconhecer quem tem poder e visibilidade, mas em quais condições materiais esse poder e visibilidade foram alicerçados e são efetivados.

É também importante reconhecer que a categoria gênero contribui para que as relações entre homens e mulheres deixem de ser vistas como naturais, inerentes e isoladas de todo o resto da história. Em outras palavras, a idéia de diferença de gênero é histórica, formada socialmente, pois, embora exista de fato essa diferença, o significado disso foi formulado através dos tempos pelos humanos. Compreendendo a construção dos gêneros dessa maneira, é possível também criar um novo entendimento e articulá-la a outras dimensões como a de raça e a de orientação sexual, conforme tais fatores se entrelaçam, porém, considerando suas particularidades.

Assim compreendemos que a busca pela igualdade de gênero vai além da dualidade feminino X masculino. Essas significações acontecem em contextos bem mais amplos, é necessário, por exemplo, ver de onde vem essa mulher ou esse homem e conhecer sua realidade.

Até mesmo o processo de constituição dos espaços públicos e privados tem relação com o modo como se dão as relações sociais. Antes do surgimento da idéia de bem privado, os espaços e as coisas eram públicas, de uso comum (sociedades primitivas). Com o surgimento do conceito de propriedade privada, novas configurações nos agrupamentos familiares, nas relações de trabalho e na organização social se mostram necessárias, o que afeta a vida de homens e mulheres. Para as mulheres surgem novos papéis, como o de procriar, de ser mãe e esposa sob as exigências do casamento monogâmico, o que lhe impõe o lar como espaço próprio. Ao homem, resta o trabalho desenvolvido fora do espaço doméstico. Daí surge o papel da mulher como cuidadora. Assim ocorre o início da chamada “Divisão Sexual do Trabalho”, cujo processo de desenvolvimento contribuiu para a inferiorização das mulheres, limitando-as a serviços relacionados ao cuidar. Essa Divisão não é apenas uma maneira de separar as atividades entre homens e mulheres, mas de classificá-las entre mais válidas socialmente ou não.

A partir das condições dos papéis ocupados socialmente e de maneira desigual, as mulheres não possuem acesso igualitário ao trabalho, aos salários e aos bens de maneira geral, inclusive na educação. A construção social do que é homem e do que é mulher se relaciona com o sistema patriarcal, que é um sistema de dominação masculina, com constituição e fundamentação históricas, onde o homem organiza e dirige a vida social. com o aumento da desigualdade social e a intensificação da classe trabalhadora, aprofunda-se a situação de dominação e exploração feminina. Por fim, é importante colocar que:

As formas de opressão e de violação de direitos vivenciadas pelas mulheres se efetivam, também, no âmbito afetivo-sexual. São inúmeras as modalidades de violência que se desenvolvem no universo da vida privada como também os problemas decorrentes da violação pelo Estado dos direitos sexuais e reprodutivos. (SANTOS E OLIVEIRA, p.14, 2010)

Para finalizar, gostaria de avisar que caso se interesse e queira saber as referências bibliográficas, deixe um comentário aqui com seu email que eu mando tudo.

E, outra coisa, caso você tenha vindo direto do google procurando trabalho pronto sobre o tema, seja qual for sua idade, seu curso, e seu gênero, vá parasitar em outra fregresia, tome vergonha nessa sua cara ridícula e perceba que qualquer professor mais esperto (mesmo que de colégio) PERCEBE NA HORA quando ocorre plágio (que é crime), NA HORA. É FÁCIL perceber que outra pessoa escreveu, principalmente pq quem faz isso sempre, normalmente, não tem a mínima habilidade com a escrita, ENTENDIDO?????

Eu não tenho como te impedir de fazer isso, cabe a vc e à sua consciência, mas saiba que se fizer tirará um belo zero e irá morrer traumatismo craniano após um sério atropelamento em menos de 24 horas. grata, morra.

E para as pessoinhas queridinhas que leram e gostaram (ou não) obrigada e um ótimo ano ;)

sábado, 1 de janeiro de 2011

Out of the Limbo!

Boa tarde, loucos!

Este sou eu, Insônio, voltando ao Tarja Preta e o tirando do limbo, no primeiro dia de 2011! E pra trazer esse novo ano com toda a força possível, quero fazer um breve roteiro sobre coisas que você não pode fazer no dia 1° de Janeiro em qualquer festa de ano novo.

Estávamos eu, MP e nossa amiga Proud Sukeban na Lôca, aqui em São Paulo. Passamos a virada na Rua Augusta e depois descemos pra entrar na fila da balada. Enquanto estávamos lá um cara passava na fila (enorme, aliás) vendendo Trident e Halls, a primeira vez que ele passou e ofereceu eu disse não, obrigado e ainda desejei feliz ano novo ao maldito. Mas, ele continuou passando e passando e passando.

#1 Nunca fique passando incessantemente na parte da fila que não muda oferecendo qualquer produto.

Depois que entramos, o lugar encheu, nós estávamos lá nos divertindo, a pista estava quase impassável e nós temos o dom de só conseguirmos ficar no caminho que leva de uma parte a outra da balada.

#2 Não fique no caminho. Você vai ser comprimido contra as caixas de som incontáveis vezes e não vai conseguir surtar direito quando suas músicas preferidas tocarem.

Como se não bastasse a falta de movimento da pista, uma mulher maldita e sem mãe e pai com uma bolsa IMENSA na pista.

#3 Nunca entre numa pista de dança com uma bolsa imensa, a chapelaria existe pra isso, minha filha.

Às vezes, as pessoas resolvem passar a virada do ano na Paulista, e depois não sabem o que fazer e entram no primeiro lugar com fila que eles encontram.

#4 Se você não conhecer o lugar, não entre. Se não vocês vão ficar com uma cara absurdamente patética ao se depararem com um lugar cavernoso cheio de gays, lésbicas e Drag Queens.

E por último, quando o Sol já está nascendo lá fora e você pega aquela fila imensa pra pagar (você é gaúcho), e quando chega ao caixa percebe que um dos moços trabalhando é muito bonito e você chama o cara pra ir comer um pão na chapa.

#5 Nunca chame uma pessoa que está trabalhando as 5/6 da manhã num caixa de balada GLS no dia 1° de Janeiro, pra comer pão na chapa. Nunca. Nunca.

Agora vocês podem sair na virada do ano com segurança! Então, Feliz ano novo com muitas noites de sono pra vocês! Porque as minhas voltaram graças as dorgas!

PS: mudei aquele layout horrível e coloquei um do blogger, mesmo. Qualquer hora a gente faz um personalizado.