quinta-feira, 12 de agosto de 2010

"Eu não vou resistir..."

O título desse post não-programado desta noite é uma expressão de uma das minhas professoras lá da faculdade. Ela está sempre explicando a matéria e fazendo ganchos com outras coisas (principalmente Freud), e sempre que faz esses ganchos quer compartilhar conosco, e então ela solta o seu já famoso bordão: "Ai, eu não vou resistir...", e desembesta a explicar minuciosamente suas teorias. Eu adoro isso, e acho que sou bem assim também. Tanto sou que provarei aqui.

Há alguns posts atrás eu disse que não postaria mais absolutamente nada sobre a Sra. Lady GaGa... Porque realmente acho que depois de uma desgraça conceitual como foi o clipe de "Alejandro", a Monstra e seus monstrinhos se tornaram algo que não vale mais a pena falar. Mas, eu li algo que me chamou muito a atenção, um artigo escrito pela minha querida vovó-ruiva Rita Lee, publicado no Jornal "O Globo" no último dia 8, sobre a Sra. Monstra e sua Biografia recém-lançada e escrita por alguma jornalistazinha de... bom, deixa pra lá. Bem, vamos ao que interessa? Segue abaixo o artigo. Eu tirei ele da comunidade da própria GaGa em um dos meus momentos não-tenho-mais-o-que-fazer-na-madrugada, e achei divertidíssimo, não só pela belíssima (ao meu ver) crítica à "Gaguinha", mas também pelo modo cativante de Rita. Divirtam-se, insônios!

Toda geração tem uma platinum-blond-bad-girl favorita.
Jean Harlow, Mae West, Marilyn Monroe, Madonna e agora Stefani Joanne Angelina Germanotta.
Sobrenome de família mafiosa, dessas que dominam o jogo clandestino em NY! Olhando algumas fotos dela, pensei comigo: lá vem mais uma loirinha ousadinha. Eis que depois de ler o livro “Lady Gaga, a revolução do pop”, de Emily Herbert… continuo pensando o mesmo. Ou a autora tem 13 anos de idade ou é uma jornalista shperta a fim de faturar. Sequer entrevistou Gaga, apenas deu-se ao trabalho de pinçar trechos das matérias de outros jornalistas acrescentando suas próprias viagens na maionese. Todo entrevistado mente pra caramba, eu mesma não me deixo mentir. Emily Herbert, porém, acredita e credita a Gaga todas as contravenções femininas do tipo “nunca antes neste país”. Segundo ela, as comparações de Gaga com Madonna são meramente coincidências. Sutiã em cone, meias arrastão rasgadas, cabelo loiríssimo e lábios vermelho-rubi, lingeries provocativas, letras sacanas, performances burlescas, homossexualidade, figurinos chocantes, tudo isso só existiu a partir de sua biografada.

La Germanotta é uma blond Wall Street. Nunca passou fome, não vendeu o corpo para sobreviver, foi aluna do Convento do Sagrado Coração, estudou no mesmo colégio de Paris Hilton, tem um guarda-roupa só de grifes famosas, fez curso de piano clássico, teatro, dança, canto, ou seja, a mais completa tradução da filhinha artista de papai e mamãe. Nada contra, sorte dela, aliás. Que Gaga é antenada é, mas daí a dizer que a menina vai durar on top of the world por 25 anos é um tanto alucinógico. Pobre Lady Gaga, com o livro de Emily Herbert ela não precisa de inimigos.



PS: Não deixem de ler o post abaixo da MP, que basicamente é uma invensão minha como ela mesma já disse. Adorei, MP! Continue sempre saguinária desse jeito!

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Pois de médico e louco, todo mundo tem um pouco!