segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Igualdade de Gênero - Final

Oi pessoal! Finalmente vou terminar! Prometo que não vou prometer mais nada! Afinal, eu prometo e sumo né... Ok, culpa cristã é exagero demais pro momento, mas acho mesmo uma puta falta de sacanagem sumir assim, espero que vcs não tenham desistido for ever de ler minha dissertação... (Todas as 3 ou 4 pessoas que estavam lendo UHAUHAUHAUHUHA). Mas vejam bem, foram motivos de força (bruta) maior que fizeram eu sumir por uns tempos de toda e qlqr vida on line (tipo, "se vc colocar virus nessa porra de novo arranco sua cabeça"). Mas agora que eu tenho meu próprio computador pra encher de virus pra fazer minhas coisinhas, então não terei mais esse probleminha ;)

Bem, então, caso seja iniciante, recomendo que leia a parte 1 e a parte 2 para que compreenda o contexto em que foi feito e o pq de ter um misto de linguagem "científica" com "ok, não precisa escrever como se eu fosse criança", embora essa não tenha sido a intenção.

E aqui vai:



As relações de gênero

Para compreender as relações de gênero hoje é preciso saber que homens e mulheres vivem sob certas condições que são produtos das relações sociais. Historicamente, há uma maior apropriação do poder político pelos homens, assim como do poder de escolha e de decisão sobre sua vida afetivo-sexual e de visibilidade social no exercício das atividades profissionais. Este processo resulta em diferentes formas de opressão, submetendo as mulheres a relações de dominação, violência e violação dos seus direitos. Poder e visibilidade são conceitos construídos historicamente e determinados na e pelas relações sociais. Isso quer dizer que não basta reconhecer quem tem poder e visibilidade, mas em quais condições materiais esse poder e visibilidade foram alicerçados e são efetivados.

É também importante reconhecer que a categoria gênero contribui para que as relações entre homens e mulheres deixem de ser vistas como naturais, inerentes e isoladas de todo o resto da história. Em outras palavras, a idéia de diferença de gênero é histórica, formada socialmente, pois, embora exista de fato essa diferença, o significado disso foi formulado através dos tempos pelos humanos. Compreendendo a construção dos gêneros dessa maneira, é possível também criar um novo entendimento e articulá-la a outras dimensões como a de raça e a de orientação sexual, conforme tais fatores se entrelaçam, porém, considerando suas particularidades.

Assim compreendemos que a busca pela igualdade de gênero vai além da dualidade feminino X masculino. Essas significações acontecem em contextos bem mais amplos, é necessário, por exemplo, ver de onde vem essa mulher ou esse homem e conhecer sua realidade.

Até mesmo o processo de constituição dos espaços públicos e privados tem relação com o modo como se dão as relações sociais. Antes do surgimento da idéia de bem privado, os espaços e as coisas eram públicas, de uso comum (sociedades primitivas). Com o surgimento do conceito de propriedade privada, novas configurações nos agrupamentos familiares, nas relações de trabalho e na organização social se mostram necessárias, o que afeta a vida de homens e mulheres. Para as mulheres surgem novos papéis, como o de procriar, de ser mãe e esposa sob as exigências do casamento monogâmico, o que lhe impõe o lar como espaço próprio. Ao homem, resta o trabalho desenvolvido fora do espaço doméstico. Daí surge o papel da mulher como cuidadora. Assim ocorre o início da chamada “Divisão Sexual do Trabalho”, cujo processo de desenvolvimento contribuiu para a inferiorização das mulheres, limitando-as a serviços relacionados ao cuidar. Essa Divisão não é apenas uma maneira de separar as atividades entre homens e mulheres, mas de classificá-las entre mais válidas socialmente ou não.

A partir das condições dos papéis ocupados socialmente e de maneira desigual, as mulheres não possuem acesso igualitário ao trabalho, aos salários e aos bens de maneira geral, inclusive na educação. A construção social do que é homem e do que é mulher se relaciona com o sistema patriarcal, que é um sistema de dominação masculina, com constituição e fundamentação históricas, onde o homem organiza e dirige a vida social. com o aumento da desigualdade social e a intensificação da classe trabalhadora, aprofunda-se a situação de dominação e exploração feminina. Por fim, é importante colocar que:

As formas de opressão e de violação de direitos vivenciadas pelas mulheres se efetivam, também, no âmbito afetivo-sexual. São inúmeras as modalidades de violência que se desenvolvem no universo da vida privada como também os problemas decorrentes da violação pelo Estado dos direitos sexuais e reprodutivos. (SANTOS E OLIVEIRA, p.14, 2010)

Para finalizar, gostaria de avisar que caso se interesse e queira saber as referências bibliográficas, deixe um comentário aqui com seu email que eu mando tudo.

E, outra coisa, caso você tenha vindo direto do google procurando trabalho pronto sobre o tema, seja qual for sua idade, seu curso, e seu gênero, vá parasitar em outra fregresia, tome vergonha nessa sua cara ridícula e perceba que qualquer professor mais esperto (mesmo que de colégio) PERCEBE NA HORA quando ocorre plágio (que é crime), NA HORA. É FÁCIL perceber que outra pessoa escreveu, principalmente pq quem faz isso sempre, normalmente, não tem a mínima habilidade com a escrita, ENTENDIDO?????

Eu não tenho como te impedir de fazer isso, cabe a vc e à sua consciência, mas saiba que se fizer tirará um belo zero e irá morrer traumatismo craniano após um sério atropelamento em menos de 24 horas. grata, morra.

E para as pessoinhas queridinhas que leram e gostaram (ou não) obrigada e um ótimo ano ;)

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Pois de médico e louco, todo mundo tem um pouco!